segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Afinal, como formar uma família feliz?”, perguntam-se.

Com tantos “modelos de família” pipocando pela sociedade, não é surpreendente que muitos casais andem confusos: “Afinal, como formar uma família feliz?”, perguntam-se.
É exatamente a essa pergunta que Kimberly Hahn deseja responder em O amor que dá vida. Para isso, recorre ao Autor do casamento: o próprio Deus. Apoiando-se na tradição bíblica, na doutrina da Igreja e em inúmeros testemunhos de homens e mulheres (alguns dolorosos como o dela), defende os que ousaram formar uma família de acordo com o maravilhoso plano divino para o matrimônio.
Abrir-se ao plano de Deus para o matrimônio significa abrir-se à vida. Um amor que seja voluntariamente estéril – e não apenas no que toca à geração de filhos – não é verdadeiro amor. Em páginas lúcidas e comoventes, a autora trata de temas que assustam muitos católicos, numa época em que o “politicamente correto” é a contracepção: número de filhos, planejamento familiar, sexo no matrimônio, infertilidade, aborto e esterilização. E a solução para todos eles começa por uma atitude que perpassa todas estas páginas: a confiança filial em Deus.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Verdadeiro amor!

O verdadeiro Amor como qualquer outra droga forte que cause dependência, não tem graça. Assim que a fase do encontro e descoberta se encerra, os beijos se tornam surrados e as carícias cansativas... exceto, é claro, para aqueles que compartilham os beijos, que dão e recebem as carícias enquanto cada som e cada cor do mundo parecem se aprofundar e brilhar em volta deles.
Como acontece com qualquer outra droga forte, o primeiro amor verdadeiro só é realmente interessante para aqueles que se tornam seus prisioneiros. E como acontece com qualquer outra droga forte que cause dependência, o primeiro amor verdadeiro é perigoso. Os que estão sob o domínio de uma droga forte - heroína, erva-do-diabo, verdadeiro amor - frequentemente se veem tentando manter um precário equilíbrio entre discrição e êxtase, enquanto avançam na corda bamba de suas vidas. Manter o equilíbrio numa corda bamba é difícil até mesmo no estado mais sóbrio; fazer isso num estado de delírio é praticamente impossível. A longo prazo, é completamente impossível

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Firework (fogos de artificio)



Você já se sentiu
Como um saco de plástico
Voando com o vento
Querendo começar de novo

Você alguma vez já se sentiu
Se sentiu tão frágil
Como um castelo de cartas
A um simples sopro de desmoronar

Você alguma vez já se sentiu
Como se estivesse enterrado
A sete palmos
Você grita, mas parece que ninguém ouve nada

Você sabe que há
Uma chance para você
Pois você tem um brilho
Você só tem que...

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu

Baby, você é como fogos de artifício
Vamos, deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos surpresos, surpresos, surpresos

Você não precisa se sentir
Como um desperdício de espaço
Você é original
Não pode ser substituído

Se você ao menos soubesse
O que o futuro lhe aguarda
Depois do furacão
Vem o arco-íris

Talvez a razão por quê
Todas as portas se fecharam
Seja pra você poder abrir uma
Que te leverá ao rumo perfeito

Como um relâmpago
O seu coração reluz
E você saberá quando chegar a hora
Você só tem que

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Vamos, deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos supresos, surpresos, surpresos

Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua
Esse sempre foi você, você, você por dentro
E agora é hora de deixar isso aparecer
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Venha e deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos surpresos, surpresos, surpresos

Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua
Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua

(firework tradução)


Ciume maldito ciume porque tomas conta de mim?


O ciúme patológico é, como o próprio nome diz, uma doença.
O ciúme patológico é uma experiência emocional complicada e destruidora para as duas pessoas. Se você está passando por uma situação dessas é importante perceber claramente que a raiva, a tristeza e a depressão não são sentimentos de amor. Mas nem tudo está perdido, o ciúme patológico tem tratamento.
Muita gente acha que o ciúme é uma demonstração de amor; outras acham que é sinal de uma pessoa possessiva. A única certeza é que quando esse sentimento ultrapassa a fronteira do respeito, se torna um problema que com o tempo só piora.
Quem sofre de ciúme patológico faz as coisas mais absurdas com a outra pessoa. O ciúme patológico em geral leva a desconfiança, vigilância, perseguição, agressão e violência. Também leva a pensamentos obsessivos de infidelidade e traição por parte da pessoa amada.
O ciúme patológico é resultado de pensamentos irracionais. O problema começa porque a pessoa não consegue avaliar acontecimentos da sua vida de forma lógica, especialmente o comportamento que aprendeu com os pais quando era criança.
Como lidar com o ciúme?
Adultos ciumentos aprenderam a desconfiar dos outros desde pequenos e também aprenderam a pensar de forma negativa sobre si mesmos. Por isso as pessoas com baixa autoestima tem mais chances de sofrer de ciúme patológico.
Uma boa dica para lidar com o ciúme é: pense bastante antes de falar – quando a emoção chega, conte até 10 (mesmo!).
Como tratar o ciúme patológico?
O tratamento do ciúme patológico em geral é feito com medicação e psicoterapia.
Não existe uma cura rápida. Só a pessoa que sofre com isso é capaz de entender e resolver o problema.
Procurar a ajuda de um especialista é a melhor opção. Só ele pode usar diferentes ferramentas para ajudar a pessoa a perceber os erros de avaliação que está cometendo.
Outro motivo para procurar um especialista é pra mudar as expectativas falsas em relação ao amor, fidelidade, relacionamentos e comportamento do parceiro.
A pessoa também aprende técnicas para enfrentar e controlar as emoções negativas, como a raiva, a tristeza e a ansiedade. O ciúme patológico está ligado a um amor obsessivo e irracional.
Qual é a importância do tratamento do ciúme patológico?
O ciúme é uma emoção ruim, que faz as pessoas enxergarem as situações de forma errada. Ele é capaz de acabar com uma relação e também com a estabilidade emocional das pessoas. O ciúme em geral faz a pessoa se descontrolar, prejudicando a si mesma e a seu parceiro. Por isso, se você acha que tem esses sentimentos pouco saudáveis, procure a ajuda de um especialista. Aprenda a lidar com o ciúme. Assim você vai poder ter uma vida mais feliz e tranquila novamente.
 Preocupação com a saúde

A depressão muitas vezes está relacionada ao excesso de preocupações. Se você tem a sensação que as provas não deixam você aproveitar a vida ou não consegue dormir desde que terminou com o seu namorado, está na hora de buscar ajuda. O nervosismo é normal, até certo ponto. O excesso de nervosismo pode levar a doenças mais sérias.
Está difícil de se concentrar? Ou pior, qualquer barulhinho é capaz de te aborrecer e tirar sua concentração?
O cuidado e a preocupação com a saúde e o bem-estar ajudam a lidar com problemas emocionais.
Se você tem três ou mais dos sintomas descritos abaixo, está na hora de tomar uma atitude:
Nervosismo, inquietação, impaciência.
Excesso de cansaço.
Dificuldade para se concentrar.
Irritação.
Tensão muscular, tremor, dores de cabeça.
Mudanças no sono: dificuldade para pegar no sono, dificuldade para dormir uma noite inteira, sensação de cansaço mesmo depois de uma noite de sono.
Transpiração, palpitações e taquicardia, problemas estomacais, enjoos, hiperventilação (respiração muito rápida). A depressão causada por preocupação excessiva provoca mal-estar físico, o que pode prejudicar as relações sociais e com a família. Afinal, é diferente quando você chega na escola de bom humor em um dia de prova, do que quando você não quer falar com ninguém para não esquecer o que estudou.
É importante manter um equilíbrio entre suas expectativas e o que você precisa fazer para alcançá-las. Até mesmo a preocupação com a saúde não deve ser exagerada. Viver a vida é pensar no futuro, mas sem deixar de aproveitar cada minuto do presente. E saiba que NADA do que possa te acontecer é o fim do mundo, mesmo que pareça. A vida é cheia de situações. Terminar com seu namorado pode parecer o fim do mundo hoje, você pode se sentir perdida, achar que a vida não tem sentido... Mas logo, logo você pode descobrir um mundo de possibilidades que nem sonhava que existiam.
O que fazer com o nervosismo? Se você está se sentindo muito mal e acha que tem todos os sintomas de depressão, e que eles estão prejudicando a sua vida, fale com seus pais ou com um adulto em quem confia para que eles possam te ajudar. Existem muitas maneiras de tratar a depressão e voltar a ser feliz. E também de tratar a dificuldade de concentração.
A preocupação com a saúde tem sido discutida por várias áreas do conhecimento, incluindo a saúde emocional.

O Que é NAMORAR?


Quem namora agrada a Deus. Namorar é a forma bonita de viver um amor.

Não namora quem cobra nem quem desconfia.

Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro.

Namora, quem se embeleza em estado de amor. A pele melhora, o olhar com brilho de manhã.

Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão.

Namora, quem ri por bobagem, quem entra em estado de música da Metro, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis.

Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno, ainda que por amor. Amor às vezes entorta, sabia? E quando acontece, o feito para bom faz-se ruim.

Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro/a apenas para a glória do próprio eu. Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim. O invejoso/a não namora. Tampouco o violento!

Namorados que se prezam têm a sua música. E não temem se derreter quando ela toca. Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem.

Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo. Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros.

Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou. Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem sabe de verdade o que é namorar.

Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro.

Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.

Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.

Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição, o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro trim.

Namora quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu. Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões.

Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar.

A lição do bambu (chinês)

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º. Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês.
Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º Ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava.
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos, de nosso trabalho, especialmente de um projeto fabuloso, que envolve mudanças... de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão."




"Viver bem, às vezes, é só uma questão de recomeçar, reaprender, reciclar. Para que tudo tenha um novo impulso, ganhe uma nova luz.Reciclar para imprimir novas palavras, novas experiências, novos sentimentos.Avaliando erros para gerar acertos, mudando trajetos para entender os caminhos, olhando a vida, todo dia, com o coração novinho em folha.Pensando bem, é esse o nosso papel, o que nos dá sentido.Pois se fazendo como sempre foi feito a gente acaba chegando ao mesmo lugar, melhor então é rever, com clareza, o que verdadeiramente queremos, buscar sabedoria no que já fizemos e aí, então, realizar de outra maneira, fazer diferente, reinventar.Crer para ver que há um poder impaciente por se revelar a quem não desiste, recria, vai em frente, buscando sempre, dentro de si, o melhor."


Existe amor alem da vida?

 Será que realmente existe amor alem da vida?


   Quem ira responder a essa e a muitas outras perguntas é meu amigo Cristiano rover.



Pode um amor durar por toda a eternidade?
Eis a questão principal que decorre do filme Amor além da vida, atual sucesso de público e de crítica no Brasil e em vários países do mundo, arrastando verdadeiras multidões aos cinemas, de onde muita gente sai com mais dúvidas do que quando entrou na sala de projeção.
Acontece que, para responder àquela e a outras indagações profundamente filosóficas - como a reencarnação, por exemplo - o diretor Vincent Ward criou uma interessante hipótese para a vida depois da morte, valendo-se de um bom livro, de ótimos roteiristas, de um elenco de primeira categoria e de efeitos especiais impressionantes, resultando nessa bela produção cinematográfica, que conta inclusive com um site na internet explicando minuciosamente os passos percorridos desde a idéia inicial até o término das filmagens.
O filme é uma adaptação que o roteirista Ron Bass fez para o cinema do livro que Richard Matheson (autor de Em algum lugar do passado) escreveu para sua esposa. O título em inglês 'What dreams may come' foi retirado do drama Hamlet (Ato III, Cena 1), do dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616), querendo significar que espécie de sonhos podem advir do sono da morte, quando deixarmos o corpo físico e fizermos uma pausa para meditação. Adicione-se a isso as polêmicas paralelas relativas à teoria das almas gêmeas, ao remorso pelo descuido com os filhos, à ideoplastia dominando o mundo material e teremos uma idéia do objetivo dessa interessante película.
De acordo com a sinopse oficial, um exército de artistas na arte de efeitos especiais trabalhou de perto com o diretor Vincent Ward para Chris Nielsen (Robin Williams) capturar o universo do filme e definir seu estilo inovador, extenso. Depois da morte intempestiva do médico Chris Nielsen, interpretado por Robin Williams, um dos atores mais talentosos da atualidade, a memória de amar e ser amado cria um prisma pessoal pelo qual ele transcende a vida terrestre e experimenta um enorme salto pela própria imaginação.
Sua transição para um lugar visualmente empolgante o confunde a princípio, mas logo enfraquece quando Cuba Gooding Jr. no papel de Albert, o seu guia na vida após a morte, lhe informa: - "Chris, você morreu há pouco, mas não desapareceu!" .
No reino das alternativas, Chris fica encantado ao descobrir um céu que, para ele, existe no mundo magnífico das pinturas de sua mulher Annie (interpretada por Annabella Sciona). regozijando-se entre o temor e a majestade desse mundo pintado, repleto de recordações e sonhos românticos que ele certa vez compartilhou com ela. Mas até mesmo nesse paraíso. Chris sente-se melancólico sem a mulher amada. A vitalidade criativa que assim vai penetrando em Chris, paradoxalmente limita em escura desilusão a frágil e solitária Annie.
Quando fica sabendo que a esposa jamais poderá unir-se a ele no seu paraíso. Chris jura encontrá-la onde estiver, embarcando então em uma odisséia épica por uma tapeçaria de ilusões infinitas, contando apenas com um rastreador da selva espiritual (papel do excelente Max Von Sydow) e o seu amor incondicional pela companheira, a quem tentará livrar dos tormentos infinitos do inferno.
Segue-se uma exploração corajosa de mundos criados apenas pela imaginação de um diretor visionário, secundado por um novelista aclamado, um roteitista distinto e um elenco talentoso e premiado. É uma representação singular, atordoante e ambiciosa de uma hipótese para a vida depois da morte, combinando elementos de fantasia, drama e espetáculo. Além disso, como lembrou o próprio ator Robin Williams, o filme retoma "a idéia de que almas gêmeas existem e que o seu amor prossegue após a morte, idéia que é poderosa, constrangedora, maravilhosa."
Ao enfocar a temática espírita, que vem inspirando o teatro, o rádio, o cinema e a televisão com interesse cada vez maior, o filme Amor além da vido misturou os dogmas dantescos do paraíso, inferno e purgatório com alguns princípios revelados pelo Espiritismo. entre eles a sobrevivência da alma, a comunicação entre vivos e mortos (na película há um pequeno ensaio de psicografia), a formação de imagens pela força do pensamento (ideoplastia) e até a reencarnação, muito embora o seu enredo, por motivos óbvios, não siga exatamente a codificação da doutrina espírita.
Diante disso, prosseguindo com o nosso propósito de analisar temas atuais em comparação com o Espiritismo, procuremos conhecer a real situação dos Espíritos depois da morte, o problema da felicidade e infelicidade dos Espíritos, os dogmas do paraíso, inferno e purgatório, o reencontro com parentes e amigos, e ainda as verdadeiras relações de afeição no além-túmulo:
A real situação da alma após a morte
Por ocasião da morte, tudo, a princípio,é confuso. De algum tempo precisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida (este referencial de perturbação, depende da evolução de cada um), no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Aqueles que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que os aguardava, são os em que menos longa ela é, porque esses compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc .. o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos VIVOS.
Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou: considera ainda a morte como sinônimo de destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo. Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexperientes, que não crêem dormir. É que têm o sono por sinônimo de suspensão das faculdades.
Ora, como pensam livremente e vêem, julgam naturalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente. Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre os que, embora doentes, não pensavam em morrer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até o momento em que compreende a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante a tudo a quem acompanha as fases de um tranqüilo despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam.

Amor Eterno Amor


Sinto um vento que toca minha face,
Lambuza-se nos meus desejos,
Afaga meus cabelos desesperado,
Cheira - me, beija - me, acaricia meus lábios...
Envolve meu corpo,
Cochicha nos meus ouvidos,
Fala de amor, fala de nos,
Murmura suavemente; te amo.
E eu fico completamente seu,
E te tenho você toda minha...
Por que sou sua metade,
E você e metade minha,
Eu sou todo seu encanto,
E você minha encantada.
Você então será eterna,
Em minha alma, nos meus versos...
Pobres.
Pobre de mim...